terça-feira, 29 de março de 2011

Comissões Pescadores População de Costa Portuguesa


Reunião 2 Abril 2011


Na sede Associação Cultural da Zambujeira

Hora: 20h

Porquê que o sargo só desova para os pescadores de cana ?

1 - Informações sobre as alterações das portarias que regulamentam a pesca ludica


2 - Preparação da manifestação no dia 14 Maio em Vila Nova Milfontes


Aparece , traz a familia e amigos.

Comissões Pescadores População de Costa Portuguesa


Contacto: 963170493 / 967617977 / 963086415

Mail: comissoespescadorespopulacao@gmail.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Comissões Pescadores População de Costa Portuguesa


Reunião 1 Abril 2011

Na sede Junta Freguesia do Cercal do Alentejo

Hora: 20h

Porquê que o povo do Cercal não pode ir á maré?

1 - Informações sobre as alterações das portarias que regulamentam a pesca ludica

2 - Preparação da manifestação no dia 14 Maio em Vila Nova Milfontes

Aparece , traz a familia e amigos.


Comissões Pescadores População de Costa Portuguesa

Contacto: 963170493 / 967617977 / 963086415

Mail: comissoespescadorespopulacao@gmail.com

quarta-feira, 23 de março de 2011

Manifestação 14 de Maio Vila Nova de Milfontes

Parque Natural SIM reserva de indios NÃO !

Não somos criminosos mas sim pescadores !

Não á despropriação das nossas terras que herdamos dos nossos pais e avós !

...Os terrenos dos pobres têm que ter os mesmos direitos que os terrenos dos ricos.!

As leis de pesca e da apanha do marisco têm ser alteradas !



Tragam a familia inteira !!!

Pedimos aos habitantes todos em força !!

Pedimos aos clubes recreativos, casas de pesca, associações, pescadores de Portugal a vossa comparencia.

Aos jovens serão certamente o nosso futuro e a garantia que esta costa nunca ficará deserta ao abrigo de leis imorais.

Para que não tenham que emigrar como as nossas familias



Esta manifestação foi convocada por unanimidade pelas juntas de freguesia da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano numa reunião realizada com as comissões.

Esta decisão foi ratificada pela Assembleia Municipal de Odemira.



Vai ser concerteza a maior manifestação de sempre realizada no ALENTEJO !!!



Sem sacrificios não há conquistas !!

sábado, 19 de março de 2011

Mais uma Dupla Jornada!!!

Boas,

Hoje em mais uma jornada de spinning na companhia do Migue, por volta das 06:00 lá nos fizemos ao pesqueiro.

Chegados ao local, e com meia duzia de lançamentos, ferro o meu primeiro robalo. ehehehe
 

Acusou na balança 1,500Kg

A partir dai eu o Miguel ainda insistimos mais um pouco, mas não estava lá mais nenhum

Foi altura de mudar de pesqueiro, mais para Norte, e e entrar com a mesma equipa (A40)

Foi altura de capturar o meu segundo robalo, mais pequeno que acusou 1,100Kg.

Demos por terminada a pescaria por volta das 12:30

Um abraço e boas pescas.



Nota: O Miguel ainda foi esta tarde à pesca e pelos vistos, salvou a sua 6ª grade consecutiva com um belo robalo (relato mais tarde)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Encontro/Convivio Oceano Ibérico 28 e 29 de Maio 2011



Desta vez apostamos num encontro de dois dias, a realizar-se no fim de semana de... 28 e 29 de Maio com várias actividades:


- Vamos ter oportunidade de pescar em água doce, na barragem de Morgavel e no paraíso que é a maravilhosa costa alentejana


- 2 pequenos concursos. Um em água doce e outro no mar. (facultativos - ninguém é obrigado a participar)


- Apresentações por parte de convidados 


- Feira de usados onde teremos oportunidade de comprar, vender e trocar todo o tipo de material de pesca


- Tempo livre para conhecer a zona, ou para pescar ainda mais


- Convívio, comes e bebes e muita animação.


- Prémios e brindes para os participantes


Marquem já nas vossas agendas e comecem a "ganhar créditos" com esposas e namoradas 


Mais informações dentro em breve

Fiquem atentos



sábado, 12 de março de 2011

A última Ceia....

Boas,

Mais um fim-de-semana, mais uma jornada de spinning, desta vez, para além do Miguel Soares, com a companhia de mais um membro do Oceano Ibérico, o Pedro Cortes

Encontro ás 07:30 no café "Marcelino" na Portelas, e ala que se faz tarde, direitinhos ao pesqueiro...!!! Chegados ao local, e com uma ondulação de 1.8mts, vazante, água ligeiramente tapada, e alguma chuva para acordar em cima do "Lombo", e toca a começar a jornada

Das 08:00 até ás 10:15, amostra, lança amostra e nem um toque Decidimos então mudar de pesqueiro e procurar, um local, já à muito "cobiçado" pelo Pedro Cortes Tinhamos agora então, uma descida, daquelas que não lembra a ninguém, mas com muita atenção e cuidado, chegámos lá a baixo ao pesqueiro...meia dúzia de lançamentos e o Pedro Cortes, ferra o seu 1º e último exemplar desta jornada, que acusou na balança 1,700Kg.

Eu e o Miguel, continuávamos a "zeros" nesta jornada, até que o Miguel, a pescar ao meu lado, decide mudar de local, ficando sózinho no pesqueiro

Continuei a fazer vários lançamentos, mundando por vezes de amostra, até que ao virar da maré, consegui ferrar o meu 1º exemplar. (Pensei....ainda não é desta que grado) Como ninguém tinha levado horas, e o estômago, já necessitava de algum aconchego, pensei....mais alguns lançamentos e dou por encerrada a jornada de pesca.

Quando vou para lançar, ai a uns 2 metros da pedra onde me encontrava, vejo uma coisa a boiar dentro de água, que me pareceu logo um saco de plástico. Esperei que a onda o afasta-se para lançar, quando para meu espanto, vejo que se trata de um choco enorme De repente, vejo qualquer coisa a mexer um ataque fortissimo ao choco....com a cana preparada para lançar, vejo que se trata de um robalo de bom porte, que andava ao lado do choco, para o "malhar" Quando vou para lançar para ao pé do choco e do robalo, vêm uma vaga maiorzinha, que levou o choco quase até terra....entretanto perdi logo de vista o choco com o espumeiro que a onde fez....pensei...fonix, lá se foi o "papudo" Quando me viro para a frente para retomar a pesca depois de ver este espectaculo, vejo novamente o robalo, com um palmo de água, também ele à procura do choco e só tive um pensamento....lançamento curto, porque o robalo estáva para ai a 2 metros de mim, para o lado dele, para ver se ele atacava a amostra....o lançamento correu de tal maneira bem, que a amostra, cai mesmo em frente á cabeça do robalo....nem recolhi, mal ela caiu dentro de água, levei logo, um puxão na cana e robalo ferrado O Drag a cantar que parecia que nunca mais tinha fim Apertei ligeiramente o Drag e toca a rebocá-o, sempre a levar cacetada na cana. Como tinha apenas um palmo de água à frente, e não era facil tirar um tarolo daqueles, "joguei-me" para dentro de água e cai vai disto!!! Cana ao alto e consegui logo, apanhá-lo...

Acusou 4,700Kg

Depois de andar atrás de um choco e ter ainda na boca um robalo de 500g, ainda teve "gana" de se "jogar" a uma Westlab Macua 140 (A40).


Obrigado pela belissíma companhia do Miguel Soares e Pedro Cortes . 

Material Utilizado:

Cana: Daiwa Infeet
Carreto: Shimano Stela 4000
LInha: Power Pro 0,19mm
Amostra: Westlab Macua 140


terça-feira, 8 de março de 2011

Março...Marçagão...tarde de inverno, manhã de robalão!!!

Olá a todos,

Em mais uma jornada de spinning na companhia do amigo Miguel Soares, e em dia de Carnaval, por volta das 7:15 da matina, com alguma chuva ao "barulho", lá nos fizemos ao mar...Chegados ao pesqueiro e com a ondulação fraca, começei a "faina" com uma superficie (Sammy 128) que me tinha dado uma alegria no passado sábado, contemplando um robalo de 1,300Kg.

Após alguns lançamentos e surge o primeiro ataque, robalo este, que ganhou a luta e desferrou. O Miguel, ao ver o primeiro ataque à superficie, foi à sua caixa de amostras, e lá colocou uma das suas "matadoras" a Hendon Super Spook, e com meia duzia de lançamentos, consegue a sua primeira captura da jornada.

As horas foram passando e os "labrax´s" continuavam ainda na festa carnavalesca e não queriam nada comigo....Mais algus lançamentos e vejo o Miguel a ferrar outro...e já ia com duas capturas!!! Já com a "grade" no horizonte, pensei que das poucas pescas que fiz em 2011, mas sempre com capturas, que a minha "mascara" ia cair!!! Entretanto o Miguel, lá ferrava outro robalo e outro, e já contava com 4 no famoso "saco azul"....


O Miguel entretanto, faz uma paragem para o pequeno almoço, e eu continuo a tentar, apanhar a minha primeira captura da jornada. Quando vou à caixa de amostras, para trocar, o Miguel sentado na rocha a olhar para o mar, chama-me e diz: "Parece que vi uma coisa branca na água, ao pé daquela pedra submersa!! Lança lá para ali, Roger!!!" Eu que sou bem mandado, lanço para onde ele me tinha indicado com uma Luck Craft nova que tinha comprado na passada semana,e não é que assim que a amostra cai dentro de água, sinto um valente esticão, e começa a luta que todos nós gostamos de sentir e ouvir o "Drag" a cantar....O local onde estava, tinha bastantes pedras e vi logo que seria muito dificil tirar aquele robalo...com a ajuda do Miguel, faz isto e aquilo, e eu a dizer "têm calma" que o "gajo está bem ferrado....deixei-o cansar, o fio entretanto já andava a "roçar" na pedra....ai meu Deus....ai meu Deus....Com muita calma, lá esperei pelas vagas, para o fazer passar por cima da pedras e ai pedir ao Miguel, para descer ao pé de água e apanha-lo...mais alguns minutos de espera e a levar esticões na cana e o Drag cantar, lá consegui a primeira captura da jornada, com este belo robalo de 3,650Kg.



Das 11:30, até às 13:00 ainda consegui apanhar mais 2 robalos, que acusaram na balança 1,200Kg e 1,250Kg.




Que grande jornada de pesca, em dia de "máscaras"
.
Material Utilizado:

Canas: Daiwa Infeet e Casini Infeet
Linhas: Power Pro 0,19mm directo
Carretos: Shimanos Stella 4000 e Twin Power 4000 SW
Amostras das Capturas: Hendon Super Spook; Westlab Macua 16,5cm; Luck Craft 130; Dansel Satya 180

sábado, 5 de março de 2011

Estruturas de apoio ao surf só fora do Parque Natural





1 – Este Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é tão patético que vai ao ponto de contrariar o Relatório Ambiental desse mesmo Plano.


Reza o citado Relatório que a agricultura intensiva provoca a alteração irreversível da morfologia do solo e efeitos de poluição difusa, contribuindo acentuadamente para a degradação dos valores naturais, designadamente o solo e a água.

Refere ainda o mesmo Relatório que a agricultura intensiva impossibilita a sobrevivência dos frágeis ecossistemas locais por destruição dos biótipos, podendo ter repercussão nas áreas envolventes.


Perante esta indesmentível constatação, o Relatório Ambiental aponta para a reconversão das práticas agrícolas intensivas.

Pasme-se, no entanto, que o Plano do Parque Natural, agora aprovado, ignora este Relatório (feito pelo ICNB) e propõe uma agricultura ainda mais intensiva.


Acreditemos pois, que isso de Avaliação Ambiental é uma treta formal que até incomoda o ICNB.


Com mais este exemplo, sai reforçada a ideia de que este Plano é uma grosseira aldrabice ambiental.

Tudo será permitido a esta agricultura química e mesmo que os projectos das explorações não respeitem as limitações do Plano, sempre há a possibilidade de recorrer ainda a uma cláusula de excepção.


Nestes termos, um dos mais graves problemas ambientais do Parque Natural, em vez de ser contido, é impulsionado e até elogiado pelo Sr. Presidente do ICNB e pelo seu Secretário de Estado.



2 – Outro grave problema ambiental tem a ver com o caravanismo e campismo selvagem.

Há dezenas de anos que estas actividades ilícitas destroem as nossas arribas e as nossas praias (lixo, fogueiras, etc.).

Este Plano limita-se, quanto ao assunto, a dizer que é proibido.

É proibido mas pratica-se todos os dias ao longo de dezenas de quilómetros da orla costeira do Parque Natural.


O ICNB deveria tomar a seu cargo a resolução deste flagelo, mas não o faz, nem quer fazer.


Dedica a esta praga uma alínea de um artigo de regulamento do Plano, dizendo que só excepcionalmente são autorizadas estruturas de apoio ao auto caravanismo e caravanismo, dentro do Parque Natural, quando fundamentalmente não for possível a sua instalação fora deste.


Deixa a resolução do problema para terceiros (privados) e mesmo assim só em casos excepcionais.


Sabemos que nessas tendas e caravanas dormem muitos meninos e meninas ligadas às elites citadinas e por isso não interessa ao ICNB criar parques de campismo e caravanismo, porque o Parque está predestinado a essas elites e não aos residentes.

Tanto mais que essas estruturas para o caravanismo iriam criar postos de trabalho e isso é uma coisa que este Plano abomina, com excepção dos Tailandeses (é verdade, mão de obra barata!) da agricultura química.


Portanto, isto do campismo e caravanismo selvagem é para ficar tudo na mesma.

De vez em quando, as autoridades fazem umas rusgas mas no dia seguinte está tudo na mesma e blá, blá, blá… fica toda a gente a assobiar.

Os residentes se quiserem postos de trabalho que se trompiquem (como se diz em bom algarvio).

Temos assim mais um problema ambiental a que este Plano do Parque Natural Vira as costas.


3 – Um outro grave problema ambiental que este Plano ignora está criado por outro Plano, o Plano de Ordenamento da Orla Costeira.


O Plano da Orla Costeira constitui um verdadeiro atentado aos valores naturais deste parque Natural, como desde 1998 vimos denunciando.

É inaceitável que se permitam apoios de praia no areal das praias e sobre as dunas. Mas o POOC permite.


Infelizmente, este novo Plano do parque Natural, que podia corrigir agora os erros do passado, nada fez quanto ao assunto.

Em resultado ainda do POOC, temos praias onde são proibidos quaisquer tipos de apoio, inclusivelmente sanitários.


No entanto, essas praias são frequentadas por centenas de pessoas e sendo a defecação própria de qualquer bicho, mesmo humano, seguro é que os resíduos dessa actividade (que não pode ser proibida, ou pode?) são vertidos alegadamente no mais puro ambiente natural.

Este novo Plano podia, mas nada fez quanto ao assunto.


Nestes termos, um turista com um rolo de papel higiénico na mão, a dirigir-se para o arbusto mais próximo da praia, é já uma imagem típica desta área protegida.


4 – Outro grave problema ambiental deste Parque Natural prende-se com espécies infestantes, não autóctones, que dia a dia vão matando a nossa flora natural.

São as acácias, os chorões, as cortadérias, etc.

Este Plano limita-se a dizer, mais uma vez, que irão ser implementadas medidas de combate a estas espécies, como se fosse possível a uma entidade falida, como é o ICNB, gastar um cêntimo nesse combate.


Aliás, o ICNB tem a sua tarefa facilitada no sentido de não gastar, pois classificou neste Plano extensas áreas de acácias como áreas de protecção (até as acácias são mais protegidas que as pessoas!)

Há mais de dez anos que o Ministério do Ambiente incumbiu o ICNB de iniciar esse combate e nem uma única dessas plantas o ICNB destruiu neste Parque Natural.


Nem mesmo a sempre educadora e zelosa União Europeia dá importância a estas pragas nos parques Naturais (apesar de apregoar o contrario), tendo recusado uma candidatura do Município de Aljezur ao Programa Life, exactamente para combater as espécies infestantes no Parque Natural, já que o ICNB nada fazia.

Já vimos, pois, que o Plano do Parque não se preocupa com os verdadeiros problemas ambientais do Parque Natural.

Se o Plano do Parque não combate os verdadeiros cancros ambientais, então combate o quê?


5 – Em primeiro lugar, as construções turísticas, as quais não podem ocorrer a mesmos de dois quilómetros da orla costeira e de tal forma condicionadas que na pratica são proibidas.

Sublinhe-se que, nesta matéria, não queríamos nem mais um metro de construção do que aquele quer o PROT Algarve permitia e que foi aprovado pelo mesmo governo.


Contudo, este Plano que +proíbe (violando o PROT) novas construções turísticas a mesmos de dois quilómetros da costa, já nada proíbe quanto as construções agrícolas no Perímetro de Rega do mira.

Também violando o PROT Algarve, o Plano do Parque admite que, em explorações agrícolas (no perímetro de rega) até 5 hectares, possam ser constituídos 100 metrosquadrados de instalações agrícolas, e, em propriedades com área superior, essas construções podem atingir três mil metros quadrados.


Permite ainda, para a agricultura intensiva, que o Parque Natural possa “beneficiar” de cerca de 40 milhões de metros quadrados de estufas, mais umas dezenas de milhar de metros quadrados de instalações agrícolas e mais umas centenas de contentores ou casas pré-fabricadas para alojar a mão-de-obra tailandesa que trabalha nessas estufas.

Tudo isto pago com milhões de fundos comunitários!


Verdadeiramente espantoso é que essas estufas, esses contentores e essas dezenas de milhares de metros quadrados de construções agrícolas podem instalar-se, nalguns casos a mesmo de 200 metros das arribas.

É uma verdadeira patifaria do ICNB!


E mais! Enquanto fora do Perímetro de Rega do Mira é proibida a mudança de uso das instalações agrícolas, já dentro do perímetro de rega essa proibição não existe.

Já estamos a ver, daqui por uns anos, quando se acabarem os fundos comunitários que sustentam essas agriculturas, no que se vão transformar essas instalações da agricultura química. Unidades turísticas, está claro! È isso que inequivocamente o ICNB quer!


6 – Em segundo lugar, combate a agricultura tradicional, onde labutam, em maioria, idosos agricultores e criadores de gado e cuja actividade é controlada por este Plano até ao milímetro.


7 – Em terceiro lugar, combate os pescadores lúdicos com mais áreas de proibição, que, na versão final, vão prejudicar mais umas centenas de idosos e reformados da freguesia de Rogil, que sempre tiveram na pesca e na mariscagem uma fonte suplementar na sua economia familiar.


8 – Em quarto lugar, combate novas actividades económicas compatíveis com o ambiente, como é o caso do Surf e outras actividades conexas.


Na verdade, o Surf é considerado ainda muito mais perigoso que as construções turísticas, só sendo admitidas estruturas de apoio a esta actividade fora do Parque Natural, salvo especial autorização do ICNB, com base em estudo fundamentado que demonstre não ser possível localizar essas instalações fora do Parque Natural.


Ou seja: O Surf e Body-Board pratica-se no mar e as instalações de apoio constroem-se na Serra! Os crânios do ICNB devem estar loucos!


9 – Fruto desta nova realidade económica (durante todo o ano) que é o Surf, manifestaram os intervenientes no negócio a necessidade de ser admissível a instalação de Surf Camps. Estruturas vulgaríssimas por todo o mundo onde se pratica a modalidade.


10 – Mas nem tudo é mau do lado do ICNB. Temos, penhoradamente, que agradecer a generosidade desta sábia instituição ao prever um artigo (de excepção) que permite a construção de cemitérios no Parque Natural. Felizmente podemos ser enterrados na nossa terra!


Obrigado Sr. Secretário de Estado e Sr. Presidente do ICNB, por permitirem aos residentes umas exéquias condignas, quando chegar a hora de cada um…


Subsiste, no entanto, uma dúvida! Será que para abrir os covais é necessária autorização do ICNB? Ou estudo de incidências ambientais?


É que o ICNB tem sido e vai continuar a ser o coveiro do Parque Natural, até enterrar tudo o que são valores naturais desta área…

Manuel Marreiros
Presidente da Assembleia Municipal de Aljezur

Fonte: Oceanus Atlanticus